A cantora Amanda Versus relatou que foi vítima de homofobia de um motorista do aplicativo Uber, na última segunda-feira (2). O caso aconteceu após ela fazer uma massagem na namorada.
Em entrevista ao site Universa, a artista afirmou que ficou apavorada com a reação do motorista. Além disso, a Amanda relatou que o homem chegou a pedir para ela parar de chamar sua namorada de um apelido carinhoso.
“Encostei nela para fazer massagem e a chamei de amor. Logo em seguida, o motorista pediu que parasse e que a gente separasse uma da outra”, disse Amada, que completou: “Ele disse que não queria e não gostava nem que eu falasse a palavra amor para conversar com minha namorada, pois seria inaceitável”.
Mesmo depois das advertências, o motorista continuou com a corrida, mas Amanda, que também é advogada, pediu para que ele encostasse o veículo e encerrasse a corrida. A cantora ainda apontou que ele parou o carro de maneira agressiva.
“Foi humilhante, desci do carro tremendo e chorando. Fiquei com medo também, (eu me) senti ameaçada, mas acredito que ao mesmo tempo tinha que reagir”, desabafou a artista.
O caso envolvendo homofobia com Amanda Versus acontece poucas semanas após a Uber Brasil lançar uma campanha contra atitudes racistas, abusivas e homofóbica por parte dos motoristas. Agora o aplicativo tem um novo código de conduta.
Em nova enviada à imprensa, a Uber lamentou o ocorrido com a cantora e afirmou que “não tolera qualquer forma de discriminação em viagens realizadas em sua plataforma”.
“O motorista foi banido e estamos à disposição para colaborar com as autoridades, nos termos da lei. A Uber defende o respeito à diversidade e reafirma o seu compromisso de promover o respeito, igualdade e justiça para todas as pessoas LGBTQIA+”, completou.