Profissionais do sexo recorrem à web: queda da procura pelo serviço chega a 80%

Michael e Malachi
Michael e Malachi (FOTO: Reprodução/Twitter)

Profissionais do sexo estão recorrendo a sites especializados a fim de “compensar” a queda no movimento durante a quarentena do coronavírus. Serviços como shows ao vivo, vídeos ou pacotes de fotos eróticas ajudam a manter a renda.

Em reportagem feita pelo G1, acompanhantes do sexo da cidade de Campinas (SP) relatam que seguem oferecendo seus serviços na crise, mas que houve queda de até 80% com a recomendação de se evitar o contato próximo.

Uma acompanhante relata que com a nova atividade online, é preciso ter de três a quatro videochamadas de 10 minutos cada para obter o mesmo valor que receberia em um programa de uma hora: cerca de R$ 150. “Isso fora o mercado de camgirls”, conta.

Entre os serviços oferecidos na internet estão pacotes de fotos e vídeos, além das videochamadas. “Tem muitas garotas que fazem pacotes de vídeos ou fotos de sexo explícito, tem alguns de nudes, como o pessoal costuma chamar, além de muito fetichismo”, explica.

Um dos mais populares sites de conteúdo pornô é o OnlyFans, criado em 2016 pelo britânico Timothy Stockely. Seu funcionamento é simples: a pessoa faz um perfil no qual publica fotos e vídeos exclusivas, e o acesso só é liberado se o usuário pagar algo entre US$ 5 a US$ 25 por mês.

Segundo dados divulgados pelo Lado A, os criadores mais bem-sucedidos do site podem levantar até 15 mil dólares por mês, mas essa promessa de dinheiro fácil depende de muitas variáveis, como número de seguidores e do quanto ele se dedica à plataforma.

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