Um homem trans perde ação em que solicitava o registro de seu filho biológico como pai, NO Reino Unido, mas autoridades insistem que Freddy McConnell é mãe biológica e não teria direito e esse registro.
McConnell deu à luz em 2018 ao seu primeiro filho, porém, apesar de ser homem reconhecido pela lei do país, a corte inglesa entendeu que no registro, ele teria que se apresentar como mãe da criança.
O pai argumentou que a lei já o reconhecia como homem no momento em que deu à luz, pois já havia sido registrado legalmente antes da concepção. McConell também deixa claro que, como a lei que abrange a transição declara que o reconhecimento de gênero inclui “todas as circunstâncias”, deduz-se que ele deveria ser o pai, e não a mãe.
Mas o tribunal discordou da argumentação e votou contra o apelo. Os juízes não aceitaram o registro de McConnell sob a alegação de que o seu não-registro como mãe violaria seu direito à vida privada e familiar.
O site Pink News publicou parte da decisão que se refere à criança como “YY”: “O esquema legislativo da GRA (Lei de Reconhecimento de Gênero) exigia que McConnell fosse registrado como a mãe de YY. Esse requisito não violou os seus direitos ao artigo 8.° de YY. No resultado, negamos provimento aos recursos”.
McConnel confirmou que vai recorrer à Suprema Corte do Reino Unido e diz que decisão do Tribunal de Apelações foi uma “decisão decepcionante e conservadora”: “Sabíamos que seria uma luta longa. Estamos nos inscrevendo no Supremo Tribunal Federal”.
Se McConnell vencer o recurso, abrirá caminho para certidões de nascimento com registro inclusivo e de gênero neutro na Inglaterra e no País de Gales o que significa que futuros pais na mesma posição não serão discriminados.