Estreando na dublagem como a personagem “Vedete Champagne”, na série “Super Drags”, Silvetty Montilla contou como surgiu a experiência. Em entrevista ao Observatório G no Prudence Fest, no sábado (1°), ela revelou que chegou a recusar o convite.
“O convite veio através do estúdio combo. Na verdade eu não queria, falei: ‘Aah não, sou fraquíssima para dublagem. Não quero…’ Não foi tanta insistência porque o Fernando que escreveu junto com os outros roteiristas, fez o personagem pensando em mim. Por ser muito fã do meu trabalho. Ai quando ele falou do “acué”, eu falei: vamos gravar quando?”, brincou.
A drag queen falou ainda sobre o que achou do resultado da produção. “Maravilhoso! Amei! Foi um trabalho totalmente diferente do que eu faço, mas quem vê a ‘Vedete’, vê muita coisa da Silvetty. E foi uma audiência maravilhosa. Amei! E estamos torcendo para ter outras temporadas e que eu esteja, claro!”
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Nova geração
Sobre o atual movimento da drag music, Silvetty acredita que as novas gerações têm que reverenciar aquelas que chegaram antes. “Eu sou uma pessoa que fala muito de hierarquia. Da gente saber quem veio primeiro. Lógico que eu, Nany [People], Salete Campari, abrimos espaço para essas drags novas. Mas antes de mim também vieram as outras como eu respeito. E acho legal trabalhar as novas, com as antigas, porque isso é um aprendizado.”
E por falar nesta noite nova geração, a performer reconhece a importância que Pabllo Vittar traz para a cena LGBT. “Hoje, Pabllo Vittar é o maior nome na cena LGBTQI e tá abrindo portas para muitas desta geração. Então eu acho que a arte tá aí para todo mundo poder trabalhar”, afirmou. “Essa cena LGBT está ai muito tempo, mas hoje devido nós estarmos na televisão, no teatro, no cinema, na música. Isso é muito bom pra toda classe.“, completou.