Adoções por casais homoafetivos masculinos crescem 241% no Brasil
Nos últimos cinco anos, o número de adoções feitas por casais homoafetivos masculinos apontou um crescimento favorável e importante no Brasil.
De acordo com dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), entre 2019 e 2024, o total de crianças e adolescentes adotados por dois pais saltou de 77 para 263, o que representa uma elevação percentual de 241,56%.
Segundo informações divulgadas pela CNN, apenas em 2024, até julho, foram registradas 178 adoções desse tipo. O número já é 29% maior do que o verificado no mesmo período do ano anterior. Quando somadas às adoções feitas por duas mães, o volume é ainda mais expressivo. No mesmo intervalo de cinco anos, as adoções por casais homoafetivos triplicaram: de 149 casos em 2019 para 458 em 2023.
Atualmente, 5.369 crianças e adolescentes aguardam por uma família no Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA). A fila de pretendentes, no entanto, é bem maior, com quase 33 mil pessoas cadastradas. A diferença está nos perfis desejados por quem pretende adotar, que muitas vezes não correspondem às características das crianças disponíveis.
De acordo com especialistas, casais gays costumam adotar perfis que enfrentam mais resistência entre famílias heterossexuais, como grupos de irmãos, crianças mais velhas e negras.
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