Ibtissame Lachgar
A Justiça de Marrocos decidiu condenar a ativista feminista marroquina Ibtissame Lachgar a dois e meio de prisão, por postar uma foto vestindo uma camiseta que dizia “Alá é lésbica”.
Em condenação, ela terá que pagar uma multa de US$ 5 mil, equivalente a 16 salários mínimos, por disseminar os ataques à religião pelas mídias sociais.
Lachgar, de 50 anos, é cofundadora do Movimento Alternativo pelas Liberdades Individuais no Marrocos e ativista dos direitos das mulheres e LGBTQIA+, e ficou famosa por protagonizar atos polêmicos como a realização de um beijo coletivo em frente ao Parlamento e a distribuição de pílulas abortivas.
Diagnosticada com câncer, ela está em confinamento solitário desde o último dia 10 de agosto. A ativista usava a camiseta com os dizeres “Alá”, em árabe, e “é lésbica”, em inglês, há pelo menos três anos. Todavia, sua última postagem feita nas redes sociais viralizou e gerou reações da ala conversadora do país, onde relações homoafetivas ainda são puníveis com até três anos de prisão.
“A sentença não é apenas injusta, mas também ameaça a liberdade de opinião e expressão”, atestou Hamid Sisouk, da Associação Marroquina para os Direitos Humanos.
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