A história não é longa como em “Born This Way” mas é clara: o tempo é uma personificação de futuro, em que o mundo está em declínio e a única maneira de salvar o planeta é unindo os povos através do amor.
Assista Stupid Love:
As cores e os símbolos em cada roupa representam uma comunidade, alguns personagens aparecem deprimidos e ensaiam um enfrentamento, mas logo Gaga chega no ‘deixa disso’ – já vimos isso em “Beat it” de Michael Jackson e algo parecido em “Who Run the World” de Beyoncé”.
A coreografia é Born This Way + Alejandro + Bad Romance que é para gente decorar fácil sem perder um passo na baladinha. O refrão grudento começa perfeito e peca somente por não ter mais frases para cantar, mas ok, a gente repete “I wanna a stupid love, love, love…” sem problema.
Tudo o que Lady Gaga – e os grandes artistas de todas as gerações sempre quiseram – é pregar o amor. O clipe e a música Stupid Love é para cantar gritando nas boates e fazer coreografia, uma farofa com vocais potentes, visual grotesco e kitsch art que gaga renova a cada álbum.
Lady Gaga está de volta com sua arte, seu pop, com seu jeito de fazer a comunidade LGBTQIA+ abrir discussões infinitas sobre quem é a grande rainha do pop nas redes sociais. E seja lá quem for essa rainha, o importante é que tenha cores, dança, símbolos que virem memes e um amor estúpido que nos mantenha sempre unidos.