Andréa Beltrão afirma que Hebe estaria 'gritando' contra LGBTfobia

Andrea Beltrão e Hebe Camargo
Andrea Beltrão e Hebe Camargo (FOTOS: Divulgação)

Pronta para viver o ícone da TV brasileira, Hebe Camargo, nos cinemas, Andréa Beltrão disse que se Hebe estivesse viva, ela estaria super revoltada com a violência sofrida por LGBTs e mulheres. Hebe – A Estrela do Brasil tem previsão de estrear nas telonas no dia 15 de agosto.

“Ela estaria gritando sobre o feminicídio, ela estaria batendo nesse assunto e contra o assassinato de gays e LGBTI, acho que pra ela isso seria a morte, seria uma coisa incompreensível, da selvageria que se fazem com as pessoas”, disse a atriz, em entrevista ao UOL.

Ainda durante a entrevista, Andréa confessou que sentiu uma certa insegurança em interpretar Hebe, já que tem pouca semelhança e o sotaque seria uma grande barreira. No entanto, aceitou o desafio da mesma forma.

“No começo, uma euforia de ‘poxa, que barato’, mas rapidamente um desespero, porque vi que era uma pessoa muito singular, de personalidade forte, com características marcantes. Pensava: ‘Não vai dar’. Fisicamente não pareço com ela, sou carioca, o sotaque dela é de paulista de Taubaté”, disse.

Segundo a artista, que está com 55 anos, a família de Hebe ajudou bastante na composição da personagem. Conforme Andréa, o todo o figurino utilizado no filme fazia parte do próprio guarda-roupa da apresentadora.

“As roupas, peles, joias, sapatos, tudo… Todos os sapatos da Hebe couberam no meu pé. A sapataria que a Hebe tinha no closet dela, acho que dá para fazer um filme, pagar os recursos, as joias nem se fala. Teve esse lado divertido. A questão interessante não era usar um sapato Chanel [grife francesa], mas é que era dela, tinha a marca do pé dela, o suor do pé dela, o salto gastado do jeitinho que ela andava, isso dizia muito”, contou a atriz.

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