No domingo (20), o vídeo de Nego do Borel sendo vaiado durante sua participação no ensaio do Bloco das Poderosas da Anitta viralizou rapidamente na internet. O público se mostrou insatisfeito com a participação do funkeiro por conta do recente caso de transfobia protagonizado por ele.
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Nesta segunda-feira (21), a cantora resolveu se pronunciar sobre a repercussão do caso. De acordo com o UOL, ela explica que não contou com Nego do Borel como uma participação do ensaio. A justificativa foi feita por meio de uma sequência de mais de 60 stories na conta do Instagram da Anitta.
Explicação
“A única participação que tava confirmada há tempos era o Tchakabum, porque eles sempre estão. Eu não convidei o Nego como participação do bloco, porque eu acho que algumas coisas que ele tem tomado na carreira não condiz, não tem a ver com a minha carreira. Isso eu já conversei com ele, é um assunto de amigos. Inclusive ele me chamou para o DVD dele. Nós tivemos uma longa conversa sobre isso, porque eu expliquei que as coisas que ele está fazendo não têm a ver com quem eu sou e ele não tem me escutado ultimamente”, começou Anitta.
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Ela continua: “Mas ele toma atitudes muito loucas, sem noção, que já tentei alertar e não adiantou. Foi isso que expliquei. Jamais vou virar as costas pra ele, ele sempre será bem-vindo como meu amigo no meu evento, show. Mas o que aconteceu comigo como pessoa foi que me cansei de ficar avisando tantas coisas, como o beijo do clipe dele e outras atitudes. Mas ele não estava me escutando. Sempre fui esse tipo de pessoa, ligo, converso. Não acho que sou dona da verdade, mas faço meu papel de amiga. Toda vez que acho que posso ajudar eu faço o papel que acho que tenho que fazer. Só que ultimamente não está adiantando, eu estava enxugando gelo e parei de falar”, explicou ela.
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Na continuação, Anitta comenta que se coloca no lugar de Nego do Borel por já ter sido muito vaiada na vida. “Quando essas coisas aconteceram comigo, eu não tive uma pessoa pra me dizer: ‘Calma, você vai aprender’.” No entanto, reconhece que o público tem razão. “Já tinha falado pra ele. Não se faz piada com gênero, cor de pele. Isso não se faz, pra mim não é humano. Tem gente que já passou por muitas coisas que fazem com que essas piadas se tornem reais. Já tô cansada de falar pra ele.”