Três a cada cinco portadores do vírus HIV no mundo têm acesso a tratamento com medicamentos antirretrovirais. Os números foram constados a partir de um relatório da Unaids divulgado nesta quarta-feira (18). Apesar do resultado considerado positivo no estudo de combate a Aids, as Organizações das Nações Unidas (ONU) revelaram receio da falta de verba que impeça manter este patamar.
De acordo com levantamento, cerca de 21,7 milhões de pessoas são medicadas contra a Aids em todo o planeta. Esta é a maior proporção já registrada. Porém, a entidade que coordena ações contra a doença teme não conseguir manter este padrão. Estima-se que faltam US$ 7 bilhões para ser investido em programas de combate à doença, acredita o diretor-executivo da Unaids, Michel Sidibé.
No ano passado, cerca de 20,6 bilhões de euros foram utilizados em programas de luta contra a Aids, dedicados para apenas os países pobres, que conseguiriam financiar somente para custear 56% dos tratamentos. No entanto, os Estados Unidos, maior contribuição no combate à doença, prevê um corte no orçamento.
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“O medo é que a diminuição nas contribuições internacionais gere uma diminuição nos investimentos internos dos países mais atingidos pela epidemia”, afirmou o médico, acrescentando que 44 países utilizam do tratamento, com 75% da ajuda internacional.
Somente em 2017, 940 mil pessoas morreram por complicações da Aids. Atualmente, cerca de 15,2 milhões de soropositivos não têm acesso ao tratamento, e 1,8 milhão de novas contaminações foram registradas no mundo, afirma a Unaids. Espera-se que 30 milhões de pacientes sejam tratados até 2020. As informações são do G1.