A espera acabou! A Netflix lançou, como prometido, nesta sexta-feira (09), os episódios da primeira temporada de “Super Drags”, primeira série de animação nacional da plataforma, que mesmo antes do seu lançamento entrou no centro de uma polêmica.
Mesmo sendo divulgada como uma espécie de produção dedicada aos adultos, e com classificação indicativa para maiores de 16 anos, o desenho animado recebeu um pedido de cancelamento da Sociedade Brasileira de Pediatria, em julho, sob o argumento de “utilizar uma linguagem iminentemente infantil para discutir tópicos próprios do mundo adulto”, isso por ter uma temática de super-heróis, de fácil identificação com as crianças.
Mais recentemente, o deputado federal Alan Rick, reeleito no Acre, também divulgou uma nota de repúdio, no seu perfil no Facebook no último dia 1°, afirmando que a atração “é um ataque às nossas crianças.” Em sua defesa, a Netflix reafirmou que o seriado não é destinado à crianças e não estaria disponível no catálogo infantil. Acrescentando que os pais podem controlar o que os filhos assistem através das configurações no próprio aplicativo.
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Com vozes de drags como Pabllo Vittar e Silvetty Montilla, a animação conta, em cinco episódios, a história de três heroínas. Safira é o coração, Lemon é o cérebro, e Scarlet é a força. Suas personalidades buscam mostrar diferentes aspectos da comunidade.
Com um humor ácido, “Super Drags” tenta testar os limites do público LGBT. A criação é de Fernando Mendonça e Anderson Mahanski, da produtora Combo Estúdio.