Após ser vítima de homofobia neste último domingo (15), a militante pró-bolsonaro Karol Eller, afirmou que a agressão que sofreu não foi motivada exclusivamente por preconceito à sua orientação sexual.
A declaração de Karol foi dada durante uma entrevista à revista Época. Na publicação, a moça contestou o que foi registrado pela delegada que atendeu seu caso e deixou claro seu pensamento.
“Ele não bateu em mim só por isso (homofobia). Tenho certeza que ele faria o mesmo com outra mulher não gay ou até mesmo outro homem”, disse a youtube, que já havia afirmado que homofobia é mimimi.
“Ele assediou minha namorada. Disse palavras de baixo calão pra mim. Me chamou de sapatão. Me provocou dizendo (repetidas vezes): Você não é homem? Você é muito macho?”, acrescentou.
Procurado pela revista, o suspeito, identificado como A.Silva, se defendeu das acusações de homofobia e afirmou que é “um pai de família e não é esquerdista”. Além disso, o homem cotou que Karol estava drogada e armada no momento da briga.
“Foi uma agressão mútua. Ela veio pra cima de mim, drogada. Sabe que uma pessoa drogada fica muito agressiva? Fica muito mais forte? Ela me agrediu e eu a agredi. Foi isso que aconteceu e nada mais”, relatou.
O caso
Conforme informações da coluna Leo Dias, do Jornal de Brasília. Karol estava acompanhada da namorada, quando foi surpreendida por um homem que questionou: “Como é que você consegue namorar um mulherão desses hein?”.
Após ouvir diversas provocações do homem, rapidamente o caso virou agressão e Karol foi surpreendida por socos e pontapés. Por conta da intensidade da agressão, a jovem chegou a desmaiar.
Com milhares de seguidores no Youtube, Karol Eller é considerada amiga pessoal da família Bolsonaro. Nos últimos anos a moça ficou conhecida por defender abertamente o político. Em um de seus vídeos mais assistidos do Youtube ela afirma que não existe homofobia.