A descoberta de inscrições em uma rocha de Astipaleia, em Vathi, capital da ilha de Samos, na Grécia, pode sugerir o registro de sexo gay mais antigo que se tem notícia na história da humanidade.
Veja também:
- Apesar de recorde histórico, investimento federal LGBTQIA+ ainda é insuficiente
- Legislação transfóbica desafia movimento trans e aliados a investirem em resistência institucional
- Associações defendem direitos de crianças e adolescentes no STF contra lei que censura a Parada LGBTQIA+
- CNJ proíbe discriminação de pessoas LGBTQIA+ na adoção, guarda e tutela
- Enquanto aguarda nomeação de Lula, PGR interina defende direitos de travestis e transexuais presas
- Como ser um aliado de pessoas trans sem invisibilizar e protagonizar seu papel
- Crivella deixa cariocas sem remédio para tratamento da AIDS
- Ex-empresário de Dudu Camargo diz que apresentador quer mudar imagem de gay assediando mulheres
- World Athletics diz que atletas trans não podem ser proibidos de competir em SP
- Assexualidade gera dúvidas e polêmica entre LGBTs
- Quadrinho do Chico Bento mostra conceito de família com casal gay
- Japão testa drogas anti-HIV contra coronavírus em meio a aumento de casos
- Homofobia: professor é espancado e torturado por horas após ter vídeo íntimo vazado
- Coronavírus: precisamos nos alarmar no carnaval? Dr. Maravilha explica
- Presidente Bolsonaro veta propaganda do Banco do Brasil que investia em diversidade
- Os principais critérios para escolher uma boa casa de apostas online
- Mocha Celis, uma escola com afeto e esperança
- Ney Matogrosso: o deus camaleônico da música brasileira
O achado foi encontrado pelo arqueólogo Andreas Vlachopoulos, que cursa atualmente pós-doutorado na Universidade de Princeton, e começou um trabalho de campo nas ilhas Egéias. Os desenhos são datados do século V e VI a.C. e mostram dois pênis gravados em uma das pedras escavadas.
Leia Mais:
Canal a cabo flagra jogadores nus em vestiário após vitória do Grêmio
Canadá pede desculpas por perseguição a LGBTs no século 20
“Na Grécia Antiga o desejo sexual entre homens não era tabu. Elas (as inscrições) reivindicam seu próprio espaço em grandes letras que não só expressam o desejo sexual, mas o ato sexual”, afirmou Vlachopoulos, ao jornal The Guardian.
O especialista acredita que o registro comprova que as relações homossexuais sempre foram uma realidade. “Este grafite não é apenas um dos primeiros já descoberto. Diz claramente que estes dois homens estavam fazendo amor durante um longo período de tempo, enfatizando o ato sexual de forma que é altamente incomum em obras de arte erótica.”, ressaltou.