A descoberta de inscrições em uma rocha de Astipaleia, em Vathi, capital da ilha de Samos, na Grécia, pode sugerir o registro de sexo gay mais antigo que se tem notícia na história da humanidade.
O achado foi encontrado pelo arqueólogo Andreas Vlachopoulos, que cursa atualmente pós-doutorado na Universidade de Princeton, e começou um trabalho de campo nas ilhas Egéias. Os desenhos são datados do século V e VI a.C. e mostram dois pênis gravados em uma das pedras escavadas.
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“Na Grécia Antiga o desejo sexual entre homens não era tabu. Elas (as inscrições) reivindicam seu próprio espaço em grandes letras que não só expressam o desejo sexual, mas o ato sexual”, afirmou Vlachopoulos, ao jornal The Guardian.
O especialista acredita que o registro comprova que as relações homossexuais sempre foram uma realidade. “Este grafite não é apenas um dos primeiros já descoberto. Diz claramente que estes dois homens estavam fazendo amor durante um longo período de tempo, enfatizando o ato sexual de forma que é altamente incomum em obras de arte erótica.”, ressaltou.