Evolução

Artistas LGBTQIA+ ganham visibilidade com o Queernejo

Uma turma de artistas talentosos se uniram para mudar o machismo e homofobia do gênero mais popular do país

Queernejo
Queernejo (Foto: Divulgação)

Nos últimos anos, um dos gêneros mais populares do Brasil, o “Sertanejo”, vem ganhando uma causa mais inclusiva. Uma turma de artistas talentosos vem se unindo cada vez mais para mudar o cenário musical do país, para que o sertanejo não seja uma vitrine apenas para homens héteros e mulheres cis, podendo incluir pessoas da comunidade LGBTQIA+ para também interpretar as suas ‘sofrências’.

Por conta disso, foi criado o ‘Queernejo’, uma espécie de subgênero dentro da potência que é o mercado sertanejo, trazendo um conteúdo com mais diversidade para um ambiente pautado pela heteronormatividade, em que o machismo e a homofobia, ainda dominam essa indústria.

Em 2020, por conta da pandemia do covid-19, com o impedimento para a realização de shows e eventos, os artistas se uniram e produziram o Fivela Fest, primeiro festival Queernejo do Brasil. O projeto foi idealizado e comandado por Gabeu (cantor, compositor e filho de um ícone do sertanejo, Solimões) e Gali Galó (cantore e compositore). Apesar de novo, o Fivela Fest já contou em sua primeira edição com a participação de diversos artistas queer. Além dos próprios idealizadores, também estavam lá Zerzil (artista não binaria), Alice Marcone (primeira mulher trans do gênero), Reddy Allor (drag queen) e Bemti.

Recentemente, o coletivo foi convidado para integrar uma playlist oficial na Deezer em homenagem ao mês do orgulho LGBTQIA+. A playlist leva o nome do movimento e foi uma sugestão de parceria da própria plataforma. Todos os dias novos artistas LGBTQIA+ descobrem o movimento e se encorajam a fazer lançamentos no sertanejo. Além da parceria com a Deezer, durante toda esta semana do orgulho, o queernejo é destaque dentro da plataforma Resso, com direito a playlists criadas por todos os artistas do movimento e publicações nas redes sociais da Resso Brasil