De acordo com um tribunal, Luka Magnotta, modelo pornográfico acusado de assassinato, confessou ter matado o estudante de engenharia no Canadá e havia se escondido de uma caçada global na residência de um rapaz que ele também havia conhecido online.
O modelo foi acusado de assassinar Jun Lin em maio de 2012 e também de enviar partes desmembradas do estudante de engenharia para partidos políticos e escolas.
Segundo o portal G7, Frank Rubert teria anunciado um quarto no site de bate-papo Gay Romeo e Luka teria usado o nome de Wiliam2323 para se identificar, e com isso aceitou deixá-lo ficar após o réu lhe dizer que queria ir embora de Paris e continuar sua vida na Alemanha.
O cuidador geriátrico disse que conheceu Magnotta na chegada de Berlim, e mesmo sem falar a mesma língua teve uma boa socialização, e também testemunhou que não tinha noção de que o homem que estava hospedado em sua casa era caçado pela interpol.
Por três noites eles dividiram o mesmo sofá-cama e ficou surpreso pelo rapaz não lhe pedir nenhuma grana, Rubert disse que não sentia atração pelo modelo, “ele não era meu estilo”. Ele ficou sabendo que seu hóspede era procurado quando viu uma notícia em um jornal que lia no metrô.
Em 4 de junho, Rubert entregou Magnotta para polícia que foi detido em Berlim em uma cibercafé, onde ia para ficar por dentro das notícias sobre si mesmo e antes de admitir seu verdadeiro nome ele ainda deu nomes falsos. “Naquele dia, refleti e pensei como fui estúpido por deixar qualquer um entrar em meu apartamento sem saber que tipo de pessoa era”, disse Rubert.
Luka se declarou inocente mediante a todas essas acusações e seu advogado disse que ele foi diagnosticado com esquizofrenia paranóica quando adoslecente, criminalmente ele não é responsavel porque é mentalmente doente. Porém o governo canadense disse que o mesmo teria planejado o assassinato por seis meses.
Magnotta também é acusado de assediar o primeiro-ministro canadense Stephen Harper e vários membros não identificados do Parlamento. Continua o julgamento.