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Bárbara Paz surpreende ao revelar que se descobriu pessoa não-binária: "Gosto de ser menino e de ser menina, pode?"

A atriz de 46 anos, se revelou pessoa não-binária através de um bate-papo em um podcast

Imagem de Bárbara Paz
Bárbara Paz (Foto: Reprodução/Instagram)

A atriz Bárbara Paz, de 46 anos, surpreendeu os fãs e seguidores ao revelar que está se descobrindo uma pessoa não-binária. Durante uma participação em um podcast, a famosa afirmou que está descobrindo que pode ser não-binária, ou seja, é o indivíduo que não se encaixa no binarismo tradicional – masculino e feminino -, considerando-se, portanto, como gênero neutro.

No bate-papo no podcast “Almasculina”, de Paulo Azevedo, capturado pelo portal Contigo, ela declara: “Sou uma pessoa inquieta. Uma mulher, um homem, não-binária. Descobri que sou não-binária há pouco tempo. Um amigo meu falou que eu era, e eu acreditei, entendi. Sou uma pensadora, uma diretora, uma cineasta, uma atriz, uma pintora, uma escritora. Nas horas vagas a gente tenta tudo com as mãos, com a cabeça, com o cérebro e com a imaginação. A imaginação precisa estar trabalhando o tempo todo.”

Ela ainda revela a inquietude de não saber bem quem é, e ser tudo. “Então, não sei bem quem eu sou. Se tiver alguma referência para me dizer quem eu sou, ainda estou em busca. Sou muitas coisas. Sou muitos, muitos, muitas. É difícil dizer quem você é para se apresentar. Sou uma pessoa de fazer o que tenho dentro, o que não é pouco”, declarou ela.

Na entrevista, ela conta que começou a se identificar com o não-binário. “O ser masculino dentro de mim tem muitas razões de ser. Muitos homens habitam dentro de mim. Quando ouvi esse discurso do não-binário, do transgênero, pensei: “Será que se tivesse escutado isso com 12 ou 13 anos, eu teria achado que eu era pelo fato de eu sentir isso?”. E não estou falando de sexualidade, mas de sensação. Às vezes eu me olhava no espelho e me sentia um garoto. Eu me olho no espelho hoje e sou uma mulher com peito, bunda, curvas… E você fala: “Nossa, é superestranho”. Muitas vezes. Não é que eu não gosto. É estranho às vezes. E às vezes eu gosto. Então, gosto de ser menino e de ser menina. Pode? Hoje pode! Então hoje chama não-binário? Isso! Nossa, que legal! Então, está tudo certo eu falar isso? Não. Então, cada vez mais a gente consegue respirar e ser a gente. E isso não tem a ver com sexualidade, se gosto de mulher ou de homem. Gosto de pessoas. Até agora, me apaixonei por homens, mas gosto de pessoas.”

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