Bohemian Rhapsody chega a China com corte nas cenas LGBTs

Rami Malek como Freddie Mercury em Bohemian Rhapsody
Rami Malek como Freddie Mercury em Bohemian Rhapsody (Foto: Divulgação)

Apesar do clamor do público, não teve jeito e Bohemian Rhapsody estreou na China na última semana com censura as cenas LGBTs. A cinebiografia aborda o encontro de Freddie Mercury e os demais integrantes do Queen, e a formação e ascensão da banda.

O filme, que rendeu a Rami Malek o Oscar de Melhor Ator, ganhou uma versão editada no país. Nela, não há qualquer menção sobre a sexualidade do astro do rock. As sequências que mostra a relação dos personagens com drogas também foi removidas da edição.

O fato culminou em vários protestos nas redes sociais do país asiático. O público reclamou que por causa da censura, muitos tiveram a sensação de assistir a produção pela produção.

Apesar de não ser considerada um crime na China, a homossexualidade ainda é moralmente repudiada. Uma campanha, encabeçada por autoridades chinesas, nos últimos anos, controla qualquer conteúdo considerado “inapropriado”. Referências explícitas a relações entre pessoas do mesmo sexo são proibidas. Conteúdos gays são frequentemente removidos ou censurados pela mídia chinesa, para seguir as regras impostas pelo governo.

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