Bolsonaro processa padre que o chamou de "Racista, machista e homofóbico"

Bolsonaro
Bolsonaro (Foto: Divulgação)

O deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) entrou com uma ação na justiça por danos morais contra o padre Júlio Lancelotti, coordenador da Pastoral de Rua de São Paulo, que o chamou de “racista, machista e homofóbico”, em um vídeo que circulou pelas redes sociais em março, gravado durante a homilia, que marcava o primeiro domingo da Quaresma na Capela de São Judas Tadeu, em São Paulo.

O parlamentar abriu o processo em abril, na 7ª Vara Cível, Regional da Barra da Tijuca, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e pediu uma indenização no valor de R$ 50 mil. O religioso confirmou que recebeu a notificação judicial no início deste mês e aguarda para prestar depoimento em sua defesa.

Leia Mais:

Bolsonaro é condenado e fica mais distante da presidência em 2018

Reality RuPaul’s Drag Race vai ganhar versão brasileira

“Eu espero de que fique claro de que não é uma ofensa pessoal à pessoa dele. Mas não posso deixar de alertar a comunidade onde estou de que homofobia, machismo, racismo e todas essas posições são inadequadas para a humanização da vida”, afirmou Lancelotti.

Antes de entrar com a ação, Bolsonaro chegou a mandar uma carta à Arquidiocese pedindo para que o padre se retratasse. Porém, o sacerdote afirma apenas ter reproduzido frases que o próprio político falou. como “Ter filho gay é falta de porrada”, “Tive quatro filhos homens. O quinto eu dei uma fraquejada e nasceu mulher”.

 

Inscrever-se
Notificar de
0 Comentários
mais antigos
mais recentes
Feedbacks embutidos
Ver todos os comentários