Brasil registra morte por LGBTfobia a cada 23 horas, diz pesquisa

Bandeira LGBT
Bandeira LGBT suja de sangue (Foto: reprodução)

Um relatório divulgado nesta sexta-feira (17), Dia Internacional de Combate à LGBTfobia, pelo Grupo Gay da Bahia (GGB), informou que de janeiro a 15 de maio deste ano, o Brasil registrou 141 mortes de pessoas por LGBTfobia. Os estados com o maior número de registros são São Paulo (22), Bahia (14), Pará (11) e Rio de Janeiro (9).

De acordo com a organização, foram cerca de 126 homicídios e 15 suicídios, o que representa a média de uma morte a cada 23 horas. Os dados ainda mostram que houve uma queda de 8% em relação ao mesmo período de 2018. No entanto, houve um aumento de 14% no número de homicídios. De 111, para 126.

Segundo o GGB o levantamento é feito totalmente de forma alternativa e com base em notícias publicadas em comunicação, informações de parentes das vítimas e registros policiais. A exemplo disso, temos o caso da transexual Larissa Rodrigues da Silva, que foi assassinada no início do mês, em São Paulo.

“Como não há informações estatísticas governamentais sobre tais mortes, somos os primeiros a reconhecer que certamente tais números são subnotificados e podem apresentar uma margem de erro de 5 a 10%”, diz o relatório.

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