Na França, legisladores passaram a debater um projeto de bioética que permitiria mulheres solteiras e casais do mesmo sexo a terem acesso ao tratamento de fertilização in vitro. Porém, de acordo com o Pink News, os aptos a tal iniciativa tem encontrado uma barreira.
De acordo com o site, esses mesmos médicos tem alegado “falta de esperma” como uma dificuldade ao acesso à fertilização. “Haverá um período de instabilidade, com aumento da demanda e necessidade de recrutar novos doadores. Não sabemos quanto tempo essa instabilidade vai durar e se haverá escassez”, disse Nathalie Rives, presidente da CECOS, à Reuters.
Os casais precisam viver a pelo menos dois anos juntos. A legislação sobre a tecnologia reprodutiva foi uma das promessas do presidente francês Emmanuel Macron. Além disso, um trecho importante é o cessar do direito permanente a anonimidade dos doadores de óvulos ou espermatozoides.
Isso se deve ao fato do direito de pessoas concebidas por fertilizações in vitro, de saberem informações sobre seus pais biológicos a partir dos 18 anos. Os médicos da CECOS, rede francesa de bancos de espermatozoides, criticam a decisão, afirmando que isso iria inibir novas doações.