O casal Paul Morgan-Bentley e Robin percebeu que antes de serem pais por meio de uma barriga de aluguel iria colocar sua sexualidade em discussão. “Nossa experiência foi moldada pelo fato de que havia tão pouca expectativa em cima de qualquer homem gay ou não”, disse Paul que vive em Buckinghamshire.
“Quando vamos às consultas, a reação não é: Vocês são pais gays, mas, sim: Oh, tem um pai aqui. O visitante de saúde ligava e dizia: Por que estou falando com um pai?”, conta. Paul se lembrou de um episódio ao ir em uma farmácia para buscar a receita para filha e a atendente olhou e disse: “É ótimo ver pais fazendo coisas assim”. Com isso ele percebeu como era baixa a expectativas nos pais.
Notícias Relacionadas
Luta por direitos
Dia da visibilidade trans: desafios e avanços na luta por direitos e dignidade
Em 20 de novembro, o mundo celebra o Dia Internacional da Visibilidade Trans, uma data dedicada a aumentar a conscientização sobre as questões enfrentadas pela comunidade trans, destacar suas conquistas e, sobretudo, reconhecer suas lutas diárias por direitos e dignidade. Para Noah Scheffel, CEO da EducaTransfarma e um dos maiores defensores da diversidade e inclusão, esta […]
Gay for pay
Garotos de programa no Grindr: veja os códigos usados no app
A prostituição masculina moderna migrou para aplicativos de pegação e profissionais do sexo driblam moderação com códigos específicos
Paul que agora é chefe de investigação do The Times, publicou em seu novo livro The Equal Parent, suas experiências pessoais sobre os papéis de gênero na criação de um filho. De acordo com ele um elogio mínimo ao pai, é algo que as mães já estão super cientes em saber. É como quando as pessoas perguntam: “O papai está de babá hoje à noite?”, como se não fosse o papel dele cuidar da criança. “As pessoas nos dizem: ‘Vocês são ótimos pais práticos'”, disse Paul. “Imagine dizer que uma mãe é ‘prática’ simplesmente porque vai com o filho ao médico!”, completou.
“Eles descobriram que quem quer que seja o cuidador principal, seus cérebros mudam exatamente da mesma maneira que as novas mães aumentando. Isso parece complexo, mas tudo o que é responsabilidade quando você sabe que ninguém mais vai fazer isso e está tudo em você, você não dorme tão bem. Não tem a ver com sexo, tem tudo a ver com responsabilidade. O problema agora é que o equilíbrio está errado”, finalizou Paul.
