Um motorista do aplicativo Lyft expulsou um casal gay do seu carro na Universidade Butler, em Indianápolis, após trocarem um beijo durante a viagem em direção a Broad Ripple, no dia 05 de maio.
Em entrevista ao IndyStar os estudantes Ben Martella e Alec Jansen contaram como aconteceu o episódio de discriminação após darem um selinho. “Ele olhou pelo seu espelho retrovisor. Ele estava gritando. Ficamos atordoados. Não sabíamos o motivo disso. Ele disse: ‘Eu vou terminar sua carona. Eu não posso ter isso no meu carro. Eu não tenho isso aqui. …’ Eu estava muito chateado. Foi uma grande reação para uma pequena demonstração de afeto entre dois caras”, contou Martella.
“Nós demos apenas um pequeno beijo na boca . […] Fiquei surpreso que a coisa toda aconteceu. Simplesmente não parecia ser real”, disse.
Martella notificou o caso a Lyft que realizou o reembolso e também desativou o motorista do serviço. Em comunicado, o app se desculpou pelo ocorrido ressaltando que tem uma “política rígida anti-discriminação.”
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Apesar da posição da companhia, Martella conta que seus pais, funcionários do governo federal do país, pretendem buscar mais direitos. Não há lei estadual em Indiana que proteja os direitos civis com base na orientação sexual, porém Indianápolis inclui a discriminação contra LGBTs em um decreto que inclui orientação sexual.
Em 2016, foram notificados 53 casos de discriminação ao Gabinete de Igualdade de Oportunidades da Cidade de Indianápolis – 32 em matéria de emprego, nove em habitação, nove em alojamento público e três em educação.