Cida Lemos faleceu na última quinta-feira (03), no estado do Rio de Janeiro, e deixa um grande exemplo de superação e alegria. Militante, e ativista, fazia parte do Movimento Nacional das Cidadãs Posithivas e da Rede Nacional de Pessoas com HIV/Aids.
Segundo a Agência AIDS, a dona de uma energia contagiante, recebeu o diagnóstico positivo em 2000, e depois de um ano, sofreu um ataque de citomegalovírus e ficou cega. Querida e amada por muita gente, alguns parceiros e ONGs demonstraram seus sentimentos a perda de Dona Cida Lemos, e lamentaram.
“Cida foi uma mulher empoderada e corajosa. Participou dos grupos de apoio, coordenou o grupo Cidadãs Posithivas/RJ, teve participação no documentário “Posithivas”, foi palestrante, levou a mensagem da inclusão, sexualidade, HIV e deficiências por onde passou. Trilhou por caminhos desconhecidos com bravura. Apesar dos momentos difíceis que enfrentou, Cida tinha um humor tão bom que contagiava a todos. Viveu uma vida plena e repleta de momentos importantes, muitos destes marcaram o movimento aids”, fala o documento Nacional das Cidadãs Posithivas (MNCP).
Outro local de apoio a soropositivos, O Fórum das ONG/Aids, também lamentou a perda de dona Cida. “O Fórum das ONG/Aids do Estado de São Paulo (Foaesp), vem se juntar às companheiras do Movimento Nacional das Cidadãs Posithivas, aos amigos, amigas e familiares de Maria Aparecida Lemos, a Cida, na dor de sua perda nesta manhã, no Rio de Janeiro. Que seu espírito encontre um abrigo de descanso e tranquilidade. Cida Lemos, presente!”, concluíram.