A homofobia em ambientes governados por militares chegou ao ápice depois que um Colégio Militar de Campo Grande ter sido acusado de tentar vetar um livro de espanhol distribuído pelo Ministério da Educação às escolas, porque, em uma das páginas, havia um casal gay.
Na impossibilidade de não usar o livro, a direção da escola adotou como tática pular a página em que tem a foto homoafetiva, para evitar falar sobre a homossexualidade.
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A denúncia foi feita por alunos da instituição ao site Lado B. Com a repercussão do caso, os militares teriam voltado atrás em sua decisão e decidiram continuar com o livro “apenas este ano”.
Ainda, o responsável pela direção do colégio, o coronel Aluízio Pires Ribeiro Filho, nega a tentativa de recolher os livros, mas admite que a homossexualidade é tema vetado durante as aulas e que o material será realmente substituído. “Nossa proposta pedagógica evita temas dessa natureza”, declarou ele ao se referir a temas como gênero e orientação sexual contrária à heterossexualidade.
O Colégio Militar já abriu licitação para compra de outro livro de espanhol, mas até o momento não há valores do montante a ser gasto com a troca.