Com estreia em maio, Compra-me um Revólver mostra um futuro no qual o machismo desaparece com mulheres

Em algum lugar no futuro próximo, a jovem Huck (Matilde Hernandez) usa uma máscara para conseguir esconder que é uma menina. Isso porque as mulheres estão desaparecendo gradativamente na sua cidade. A sobrevivência da garota e dos seus amigos é o mote de Compra-me um Revólver, de Julio Hernández Cordón. O filme tem estreia para o dia 16 de maio, com distribuição da Pandora Filmes.  

No longa, Huck ajuda o pai viciado a cuidar de um campo de beisebol abandonado. Nele, traficantes se encontram para jogar. O pai tenta protegê-la dos perigos daquela realidade, mas é o grupo de garotos amigos o grande aliado da menina. Juntos, eles vão ter que lutar para superar as dificuldades da vida e derrotar a máfia local.  

Diretor fala sobre o filme

“Eu queria fazer uma homenagem a todas as histórias que alimentaram minha imaginação quando eu era criança. Eu queria fazer um filme – quase uma carta – de um pai que se reconhece imperfeito, mas profundamente amoroso. A única coisa que este homem tem que pode ser herdada é a sua sorte e o seu instinto de sobrevivência. Acho que o filme é uma história sobre amor e paternidade no âmbito de um lugar sem regras ou governo. Onde a lei do mais forte reina, onde nada importa, exceto tentar escapar da morte. Esta história é também uma desculpa para falar sobre o México sem lei e selvagem em que as instituições são invisíveis; em que as vidas das pessoas dependem do humor dos criminosos”,conta o diretor.