A ex-participante do Big Brother Brasil 10, Angélica Morango, de 38 anos, abriu o jogo sobre a sua conta na plataforma erótica OnlyFans e confessou estar tirando uma boa grana através das assinaturas de seus seguidores. Em entrevista à Quem, a jornalista conta que está trabalhando em sua biografia e relata um episódio de preconceito sofrido após a sua eliminação do reality da TV Globo.
“Exponho a minha nudez de forma artística e, também, erótica. Eu não imaginava que tanta gente tinha essa curiosidade de me ver tomando banho, cozinhando de calcinha, transando… Me divirto gravando e acho que as pessoas se divertem assistindo. Hoje, boa parte da minha renda vem do OnlyFans. Conseguiria me manter só com a plataforma, mas não quis. Gosto de estar em movimento, exercitando outras áreas pelas quais sou apaixonada, como a escrita e a fotografia”, conta ela, com mais de cinco mil assinantes, que pagam R$ 30 reais mensais por seus conteúdos.
A jornalista também conta que conheceu a sua atual companheira há dois anos em um aplicativo de relacionamentos e que ela apoia o seu trabalho como influenciadora na plataforma adulta.
“Nos conhecemos há um ano e meio. No primeiro date falei para ela sobre o OnlyFans, abri a plataforma no celular e mostrei o meu trabalho. Não tenho, nem nunca tive, problema em falar sobre o meu trabalho, todos eles. Aos 11, eu entregava panfletos publicitários de porta em porta. Aos 14, fui garçonete. Aos 15, babá, entre diversas outras atividades. Cada experiência me transformou em quem sou hoje, e tenho muito orgulho da minha história”, disse ela.
Ainda na entrevista, Angélica Morango relembrou o episódio de lesbofobia que sofreu após ser eliminada do BBB 10.
“Na noite em que fui eliminada do BBB, estava no hotel, pago pela produção, que é de frente para o mar, no Rio de Janeiro. Quis ir à praia e assim que coloquei o pé na faixa de pedestres para atravessar, um motorista, além de não parar, passou gritando em plenos pulmões: “Sapatão, perdeu pro Dourado, acho pouco”. Isso me assustou bastante. No dia a dia, não por ser famosa, mas por ser lésbica, só o fato de estar de mãos dadas com a minha namorada atrai olhares que muitas vezes não são nada amistosos. É um preconceito velado, amargo, e que em diferentes níveis de passabilidade, toda a comunidade LGBTQIA+ enfrenta”, completou ela.