A monogamia só passou a ganhar mais espaço quando o homem se fixou em apenas um local. Neste cenário é possível que a escolha pela monogamia tenha tido um fundo de necessidade financeira, uma vez que partilhar bens em apenas uma família era mais fácil do que dividir para várias.
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Lembrando que, no Brasil, a poligamia não é permitida. Por Lei, caso seja reconhecido o ato deve ser punido judicialmente.
Eliane Bodart é ex-juíza de Direito, conselheira para relacionamentos amorosos e autora de seis livros,
entre eles “Bem Perto – contos eróticos inspirados em canções”, e opinou sobre o tema.
O fato de Fulano, Beltrano ou Ciclano ter um relacionamento assim não significa que você também tem que agir dessa forma. Estamos falando da vida individual. Isso não é para surfar como se fosse uma modinha.
A índole da Maria pode ser outra, ela preza a fidelidade, gosta de ser fiel e quer um parceiro assim. E está tudo bem. Mas ela tem que se perguntar e ser honesta o suficiente para responder: — O que EU quero? O que ME satisfaz? Qual o MEU desejo?
Se aceitar abrir a relação, não vale chorar depois ou não segurar a onda do ciúme. Se não aceitar, tem que entender que o outro pode preferir ficar livre para ir atrás dos seus desejos.
Fácil? Não, Bem, nada é fácil nos relacionamentos amorosos. Mas é preciso estar inteiro, se conhecer bem, definir quais são os limites da relação. Conseguir conversar com o outro com maturidade e respeito. Definir quais os acordos que lhes convém.
Se estiver bom para ambas as partes…