Corte dos EUA proíbe discriminação contra gays e trans no trabalho

Bandeira do orgulho LGBT+
Bandeira do orgulho LGBT+ (Foto: reprodução)

Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu nesta segunda-feira (15), que membros da comunidade LGBTQ+ não podem sofrer discriminação no ambiente de trabalho, motivada por sua sexualidade ou identidade de gênero.

A nova norma é uma ampliação da lei dos direitos civis aprovada no ano de 1964. O documento aponta que é proibido a discriminação com base em raça, religião, nacionalidade ou gênero.

A decisão é vista como uma conquista histórica para a comunidade LGBTQ+ dos Estados Unidos, principalmente por ter vindo de juízes da Suprema Corte que foi indicada por presidentes republicanos (os conservadores). Foram seis votos positivos dos nove magistrados.

“Um empregador que demite uma pessoa por ser homossexual ou transgênero demite-a por indícios ou ações que não teria questionado em pessoas de sexo diferente”, escreveu na decisão o juiz Neil Gorsuch, nomeado pelo presidente Donald Trump em 2017.

A vitoria da população LGBTQ+ dos EUA ainda ocorre poucas semanas após Trump ter revogado direitos de pessoas transgêneros, ao revogar resolução da gestão Barack Obama. O governo decidiu caracterizar o gênero de acordo com biologia.

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