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Cultura

O amor bissexual em meio à guerra: “A Pedra Escura”, premiada peça espanhola, ganha montagem inédita no Brasil

"A Pedra Escura" combina tensão dramática e pulso poético para levantar questões importantes, como a barbárie causada por uma guerra

Publicado em 28/10/2023

A força do diálogo, da compreensão e do amor em meio aos horrores da guerra. Esse é o ponto de partida de “A Pedra Escura”, um dos mais premiados e importantes textos do teatro espanhol moderno, escrito por Alberto Conejero, que ganha montagem inédita no Brasil em temporada no Teatro Poeirinha, em Botafogo, de 2 de novembro a 17 de dezembro, de quinta a sábado, às 20h, e domingo, às 19h.

Com direção de João Fonseca, a peça se passa no quarto de um hospital militar, durante a Guerra Civil Espanhola (1936-1939), dividido entre o prisioneiro Rapún (Vino Fragoso) e o guarda Sebastian (Lucas Popeta). Um revolucionário e um garoto. Dois homens que não se conhecem são forçados a compartilhar as horas terríveis de uma contagem regressiva que pode terminar com a morte de um deles ao amanhecer.

Ao prisioneiro, restam poucas horas de vida e a missão de salvar o último trabalho que Federico Garcia Lorca (Carmo Dalla Vecchia, em off), um dos maiores escritores espanhóis de todos os tempos, deixou sob sua custódia. Para isso, precisa convencer o jovem militar a salvar o texto de teatro, que conta a história de amor entre dois homens, motivo pelo qual Lorca foi fuzilado pelo exército franquista um ano antes, em 1936.

Arte em luta

“A Pedra Escura” combina tensão dramática e pulso poético para levantar questões importantes, como a barbárie causada por uma guerra, a importância de preservar a memória e a cultura de um povo. E o papel crucial da educação e da arte para a construção de uma sociedade mais humana e menos desigual. 

Natural de Itaperuna, município do Noroeste Fluminense, Vino Fragoso, que também é idealizador do projeto, conta que a montagem nasce do seu desejo antigo de levar a pauta da bissexualidade para o teatro, tema ainda pouco abordado nos palcos e na mídia. O cenário, assinado por ele, representa o horror da guerra e das ditaduras, e foi inspirado na obra do consagrado artista plástico brasileiro Cildo Meireles, com quem se encontrou no atelier do artista e teve sua aprovação.

– Eu queria fazer um espetáculo que fosse dramatúrgico, mais concreto, e com temática LGBT+. Desde quando comecei a me descobrir bissexual quis levar ao palco essa pauta, pois há pouca representatividade nas artes e na mídia. Em 2018, conheci o trabalho de Alberto Conejero ao ler “Como Posso Não Ser Montgomery Clift?” e, no ano seguinte, começamos a conversar sobre o projeto da montagem de “A Pedra Escura”. Convidei para a direção o João Fonseca, que foi uma das primeiras pessoas que conheci no Rio de Janeiro, por meio do Paulo Gustavo – revela.

Serviço:

Temporada: de 02 de novembro a 17 de dezembro

Dias e horários: quinta a sábado, às 20h, e domingo, às 19h

Local: Teatro Poeirinha – Rua São João Batista, 104, Botafogo, Rio de Janeiro – RJ

Entrada: R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia-entrada), vendas pelo https://bileto.sympla.com.br/event/88112/d/222987/s/1510181    

Duração: 70 minutos

Gênero: drama

Classificação indicativa: 16 anos

Capacidade: 50 espectadores.

Mais informações: https://www.teatropoeira.com.br/pedra-escura

Rede social da peça: @apedraescura

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