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Preconceito

“Dano na mente”, diz embaixador da Copa do Mundo do Catar sobre homossexualidade

O embaixador discutia sobre a homossexualidade ser ilegal no país e afirmou que ser gay era “haram”

Publicado em 09/11/2022

Nesta segunda-feira (07), Khalid Salman ex-jogador de futebol e embaixador do Catar na Copa do Mundo FIFA disse em uma entrevista dada para à emissora alemã ZDF, que a homossexualidade é um “dano na mente”. Antes mesmo de terminar, diante da situação, um dos funcionários do comitê organizador da Copa do Mundo interrompeu a entrevista, mas o estrago já estava feito.

O embaixador discutia sobre a homossexualidade ser ilegal no país e afirmou que ser gay era “haram”, em outras palavras proibido de acordo com a lei islâmica.

Visando que muitas pessoas irão ao Catar prestigiar a Copa do Mundo, Salman disse: “vamos falar sobre gays”. “O mais importante é que todos vão aceitar que eles venham para cá. Mas eles terão que aceitar nossas regras”, disse ele, acrescentando que estava preocupado que as crianças pudessem aprender “algo que não é bom”.

Khalid participou dos Jogos Olímpicos de Verão de 1984 em Los Angeles, e também foi um jogador de futebol no Catar entre as décadas de 80 e 90.

Rasha Younes, ativista de direitos humanos e pesquisadora sênior de direitos LGBTQIAPN+ notou as fortes críticas na entrevista e falou que os comentários do jogador são “prejudiciais e inaceitáveis”.

+ Ativistas LGBT protestam no Museu da Fifa antes da Copa do Mundo no Catar

“O fracasso do governo do Catar em combater essas informações falsas tem um impacto significativo na vida dos moradores #LGBT do Qatar”, disse ela no Twitter.

O estado do Golfo obteve fortes críticas devido à situação em que o futebol no Catar se atribui devido os tratamentos dos direitos humanos e de trabalhadores estrangeiros.

A FIFA, pediu que os participantes das nações da Copa do Mundo de 2022 tenham foco no futebol quando começar o torneio e afirmou à CNN que o presidente da FIFA, Gianni Infantino e a secretária-geral da entidade Fatma Samouram, enviou uma carta assinada para 32 países participantes, mas não divulgou o conteúdo.

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