De acordo com o próprio relato, Evandro Santo foi agredido na sexta-feira (18) após um show de humor. Já na segunda-feira (21), registrou um boletim de ocorrência no Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), de acordo com a Quem. Nesse meio tempo, o acontecido repercutiu de múltiplas formas.
Segundo ele, trocou um selinho com o rapaz na frente de todos e sofreu o ataque homofóbico no banheiro público masculino. As pessoas majoritariamente o apoiaram, mas outras lembraram suas polêmicas aparições ao lado de Jair Bolsonaro, presidente do Brasil, assim questionando suas posições frente à homofobia.
O humorista, do extinto Pânico na Band, publicou um longo vídeo em seu perfil do Instagram, no início da noite de segunda-feira (21). Na legenda, falou um pouco mais de si: “Ser gay nos ano 80 e se assumir com doze, é algo que você não tem noção. Cada um luta e faz pela causa o que quer. Quanto ‘Carma’, quem dissemina o ódio gratuitamente, também tem o seu. E o Carma dos covardes e maldosos, é maior”.
Em seguida, reprovou as críticas, em tom político, que recebeu: “Aos 44 anos, vi muita gente que me ferrou ter um fim triste. O que precisamos neste momento? Mais união do que está separação de direita e esquerda, porque ninguém é totalmente de um lado, o ser humano é complexo e contraditório. Estudem Freud. Beijos de luz e discernimento“.
Já no vídeo, Evandro negou ser apoiador da família Bolsonaro: “As pessoas falam que sou ‘bolsomita’. Não sou. Entrevistei o Bolsonaro três vezes e, como profissional e repórter que sou, tive que entrevistá-lo direitinho. Apesar de não concordar com as coisas dele, ele nunca me tratou mal. Falam que eu apoiei o Bolsonaro. Gente, eu nunca apoiei o Bolsonaro, tanto que em A Fazenda eu estava confinado, não podia nem votar, eu ia votar no Ciro Gomes mas não deu”.