Recém lançada no mundo da moda, a modelo transgênero Marcela Thomé, de 20 anos, voltou a ser destaque do desfile das criações do estilista Almir Slama, na São Paulo Fashion Week, após ser o nome que fechou o evento da mesma grife na temporada passada.
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Com apenas sete meses de carreira, a bela também pisou na passarela do evento com peças de outras oito companhias, são elas: Paula Raia, LAB, Água de Coco, Lenny Niemeyer, Trya, Lilly Sarti, Lino Villaventura e Top 5.
Em entrevista para o emais, Marcela afirma que trabalhou muito para conseguir chegar onde está. “As marcas estão me escolhendo pelo meu trabalho, porque não sou só eu que estou tentando um espaço na moda. Tem muitas meninas trans que também estão buscando isso e talvez não estejam tão preparadas. Então, eu estou aqui pelo meu mérito, porque eu me preparei. Não é de hoje que eu estou lutando”, ressaltou ela.
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Sobre o fato de ser uma trans dentre várias modelos cisgêneros, Marcela entende a sua importância para o movimento, mas dispensa rótulos. “Ser trans não me atrapalhou nem um pouco na carreira. Isso é só um detalhe. Eu não quero o rótulo de modelo trans, eu quero que isso seja uma coisa normal não só na moda, mas em outras áreas também. Aqui eu represento as trans, mas eu não estou aqui por essa condição, não é uma cota.”
“Nenhuma marca que me contratou divulgou que tinha uma modelo trans na passarela. Ali eu sou Marcela Thomé e ponto. Tem marcas para quais eu trabalho e o cliente nem sabe que eu sou trans.”, acrescentou.