Dia Mundial do BDSM: 'Rei do Fetiche' comenta práticas e tabus do universo fetichista
Nesta quinta-feira (24), é celebrado o Dia Mundial do BDSM, sigla em inglês que faz referência a bondage e disciplina, dominação e submissão e sadomasoquismo.
Ainda considerada um tabu na sociedade brasileira, o estilista e produtor cultural Heitor Werneck, de 58 anos, considerado o Rei do Fetiche no Brasil, e um dos grandes especialistas no assunto, reagiu ao rótulo que lhe foi atribuído.
"Seria prepotência da minha parte me considerar o Rei do Fetiche, sendo que já vieram muitos antes de mim. Mas acho legal um Príncipe/Muso do Fetiche", disse ele, bem-humorado, em entrevista ao portal Gshow. Responsável pela criação do Projeto Luxúria, o primeiro evento Fetichista do Brasil, realizado mensalmente em São Paulo, desde 2006, e atrai centenas de pessoas.
Werneck explicou que a primeira regra para quem quer praticar o BDSM é o respeito e o consentimento entre os praticantes. "As pessoas avisam como são com cinco minutos de conversa", destacou. "Porque eu não vou brincar com você de dar um beliscão. Eu vou eu vou chicotear até sair sangue. E se eu não vejo que você está excitado, eu vou parar. Eu sou um libertino, sabe? Eu sou um cara que se diverte", explicou.
Sincero, Heitor admitiu que desde os 11 anos o mundo do fetiche está presente em sua vida. "A estética punk é muito fetichista. O sexo punk é muito fetichista na maioria das vezes porque é um sexo que você transa com coturno, com coleira, aquela coisa de quem domina e quem é dominado… E aí você vai descobrindo que essas coisas têm nome. Então eu sempre fiz sexo com fetiche", confidenciou.
Loja física e online de produtos para o público LGBTQIAPN+ Vista-se de ORGULHO com a Pride Brasil! pridebrasil.com.br Rua Augusta, 1371, Loja 17, em São Paulo.