Amácio Mazzaropi, considerado um dos dos maiores fenômenos de popularidade e bilheteria do cinema nacional, se tornou referência pelos personagens com estilo “jeca” ou “caipira”. Apesar do grande sucesso, o artista levava uma vida pessoal longe dos holofotes.
Enquanto este vivo, o artista era uma figura pública muito popular, mas a sua vida pessoal era pouco conhecida, o que despertava curiosidade e, consequentemente, especulações, como o fato de que ele nunca se casou oficialmente e nem teve filhos biológicos.
A discrição excessiva de Mazzaropi, inclusive, reforçada boatos sobre sua sexualidade, em um país extremamente conservador e homofóbico à época.
No documentário Mazzaropi (2013), lançado por Celso Sabadin, veio à tona: o artista, embora reservado, era abertamente gay entre amigos e funcionários. O filme revela que ele sofreu preconceito até mesmo entre colegas do segmento, e teve relacionamentos com atores que ajudou a lançar.
Amácio Mazzaropi foi diagnosticado com câncer na medula óssea, doença contra a qual lutou por alguns anos, e faleceu em 13 de junho de 1981, aos 69 anos. Apesar da sua morte, ele se tornou uma das maiores referências audiovisuais do cinema nacional até hoje.