Drag queen paulista critica falta de ativismo em Parada LGBT virtual de SP

Drag queen Kaká di Polly (Reprodução)
Drag queen Kaká di Polly (Reprodução)

Um dos grandes ícones da comunidade LGBTQ+ de São Paulo, a drag queen Kaká di Polly utilizou suas redes sociais para criticar a falta de militância na 1ª Parada LGBTQ+ Virtual de SP, que aconteceu no último domingo (14).

Através de um vídeo, Kaká comentou que, mesmo sendo uma grande conhecida do ativismo LGBT de São Paulo, não foi convidada para o evento online. Ela também lembrou de outros nomes, como Silvetty Montilla e Salete Campari.

“São 45 anos dando minha cara a tapa, Silvetty Montilla são 35 anos dando a cara dela a tapa. Lá, em pé naquele trio, durante anos. Cadê o convite de Silvetty Montilla? Aonde foi parar o convite? Aonde foi parar o nosso nome? Quem foi que lembrou de fazer uma homenagem para qualquer uma de nós?”, disparou.

Kaká também apontou que o evento foi entregue na mão de youtubers, que pouco tinham experiência com militância LGBT e, até mesmo, com a própria Parada LGBT da cidade.

A 1ª Parada LGBTQ+ Virtual de SP foi realizada em parceria com a Dia Estúdio, após a Parada ter sido afetada pela pandemia do coronavírus. O evento, até então, está previsto para acontecer no dia 22 de novembro.

A Dia Estúdio é responsável por agenciar a carreira de personalidades da internet como Lorelay Fox, Diva Depressão, Spartakus Santiago e Nataly Nery, nomes que estiveram presentes na apresentação do evento.

https://twitter.com/ValdirOlivJr/status/1273307387223584773
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