Desde seu ingresso na Câmara Federal como deputado federal pelo estado do Rio de Janeiro, Jean Wyllys (PSOL) tem sido uma vítima constante do ódio da extrema direita e fanáticos religiosos que não cansam de espalhar fake news com o nome do parlamentar, único homossexual assumido no Congresso e uma das 50 pessoas que podem mudar o mundo, de acordo com o jornal The Guardian.
Agora, em época do eleição, Jean, que tenta a reeleição, viu seu nome ser envolvido em novas notícias falsas, algumas atreladas ao presidenciável pelo PT, Fernando Haddad.
Uma dessas notícias falsas tão disseminadas nas redes sociais diz que ele, Wyllys, pretende criar uma lei para obrigar que a igreja passe a aceitar o casamento entre pessoas do mesmo sexo dentro de suas instituições.
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De acordo com a mensagem publicada por espalhadores de fake news, Jean Wyllys teria recebido o apoio de Haddad para criar a Lei Marielle Franco. Para se ter um noção do alcance da replicação desse tipo de notícia, já foram mais de 65 mil compartilhamentos.
Em nota, Jean Wyllys negou a declaração e diz que o texto é “absolutamente contrário” à sua atuação no Congresso.
“Minha defesa é pelo casamento civil – ou seja, em nada tem a ver com igrejas! -, pela liberdade religiosa e pelo respeito à Constituição, que reconhece no artigo quinto o direito à liberdade de crença e consciência. É curioso que sejam justamente os maiores defensores de violações ao referido artigo do texto da Carta magna os que alegam que eu desejo violá-lo, obrigando que pessoas que exerçam profissões de fé estejam obrigados a celebrar casamentos. Ademais, quem, em sã consciência, deseja celebrar um momento tão especial em um local em que sua existência não é reconhecida? Não faz sentido algum”, afirmou Jean.