As polêmicas cenas que retratam a sexualidade do cantor Freddie Mercury, líder da banda Queen e também um dos maiores ícones gays da história da música, no filme “Bohemian Rhapsody”, lançado na última semana, foram alvo de muitos protestos nas salas de cinema que a exibiram.
Relatos nas redes sociais contam que muitos espectadores vaiaram em todos os momentos que o vocalista interpretado por Rami Malek faz alguma menção referente à sexualidade do astro do rock.
“que doideira ler que teve gente em sessão de Bohemian Rhapsody vaiando quando tinha cena de flerte/beijo LGBT os caras foram pro cinema assistir um filme sobre o FREDDIE MERCURY esperando O QUE exatamente”, questionou um tuiteiro.
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Em uma das mensagens, uma internauta conta que supostos eleitores do presidente eleito Jair Bolsonaro fizeram ameaças em nome do político. “Na sessão que a minha mãe foi gritaram “bolsonaro vai pegar vcs” na cena do beijo. O pior de tudo é que todo mundo riu”, relatou.
O longa aborda a relação do vocalista com os seus colegas de banda, Brian May (Gwilym Lee), John Deacon (Joseph Mazzello) e Roger Taylor ( Ben Hardy ). A direção ficou por conta de Dexter Fletcher. Já o roteiro é assinado por Anthony McCarten.
Na sessão que a minha mãe foi gritaram “bolsonaro vai pegar vcs” na cena do beijo. O pior de tudo é que todo mundo riu
— BRUNA MELO (@mrunabelo) 3 de novembro de 2018