Em 1º Parada LGBT do governo Bolsonaro, casal gay vê como obrigação lutar por direitos

Marcos Bernardi e Natanael Guimarães
Marcos Bernardi e Natanael Guimarães (FOTO: Reprodução)

Por Leandro Lel

Marcos Bernardi e Natanael Guimarães estão juntos há oito meses. A 23ª Parada LGBTQ é a primeira deles como um casal. O namoro começou depois de se conhecerem num aplicativo de encontros. Ao Observatório G, os profissionais das áreas de engenharia e educação falaram sobre a importância que o evento tem, principalmente agora sob o governo de Jair Bolsonaro.  

Bernardi ressaltou que a influência que a comunidade LGBQT+ possui junto ao consumo também favorece o movimento: “Eu encaro como um grito de libertação, inclusive eu achei que nessa parada nós tivéssemos um impulso maior por isso: a luta contra a repressão. Então é um medo, mas um grito de liberdade”, disse Marcos sobre as políticas de Bolsonaro.

O casal também afirmou que muitas empresas apoiam abertamente a inclusão de membros da comunidade LGBTQ+: “As empresas hoje incentivam, têm políticas de inclusão, a empresa que eu trabalho tem cotas de inclusão, não é um problema, pelo menos da minha experiência. São extremamente abertos em relação à sexualidade”.

De acordo com a organização do evento, 19 trios elétricos passaram pelo circuito arrastando uma multidão ao som da cantora Mel CIza Luisa Sonza somando assim sete horas de festa e conscientização com um público estimado em três milhões de pessoas.

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