Uma decisão do Vaticano divulgada nesta quarta-feira (13) reforça questões ligadas à formação de padres, que incluem o celibato e a obrigação de ser heterossexual para poder exercer o sacerdócio.
O decreto assinado pelo Papa Francisco foi publicado no L’Osservatore Romano, o diário oficial do Vaticano, e atualiza versão emitida há 46 anos, que sofreu apenas uma alteração em 2005 quando proibiu a entrada de religiosos homossexuais.
“A Igreja, respeitando as pessoas envolvidas, não pode admitir no seminário e nem nas ordens sagradas os que praticam a homossexualidade, apresentem tendências homossexuais profundamente enraizadas ou apoiem o que se conhece como cultura gay”, diz o documento.
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O texto ainda traz ressalvas para seminaristas, que ainda não atingiram a vida adulta, além de condenar o sacramento daqueles sacerdotes que ainda não atingiram a afetividade madura.
Os escândalos envolvendo abusos sexuais também fizeram com que a Igreja Católica criasse um artigo destinado à proteção aos menores. No programa de formação dos sacerdotes serão inseridas lições para transmitir de maneira adequada a proteção dos menores de 18 anos.