Representatividade

Empresa do ramo de tecnologia cria programa de contratação para público LGBTQIA+

A ideia é ampliar o projeto e conquistar ainda mais representatividade nas equipes

Pessoa segurando uma carteira de trabalho
Pessoa segurando uma carteira de trabalho (Foto: Reprodução)

A empresa Pontaltech, vinculada ao ramo tecnológico, mostrou que diferente de diversas promessas feitas por outros empresários, eles estão de fato ao lado da diversidade. Na ocasião, optaram em criar um programa específico e voltado a empregabilidade da população LGBTQIA+.

Tudo teve início após algumas parcerias serem formalizadas com locais de acolhimento e pessoas simpatizantes com a causa do grupo. As vagas da empresa, são divulgadas e exibidas em plataformas que são focadas com membros desse cenário.

Quem é amado, respeitado e se sente parte do todo, produz muito mais… vai além! Em outras empresas, especialmente na época em que esse assunto não era tão falado, eu sempre ouvia alguns comentários maldosos, risadinhas. Aqui eu me sinto ótima, plena. Sou respeitada e posso falar abertamente sobre o tema. Para nós, “normal” é ser feliz! E eu sou muito”, afirmou Karina Coelho, que é Head de Customer Sucess, na Pontaltech.

Se baseando na pesquisa feita pelo Center for Talent Innovation no Brasil, Jonathan Franklin, que faz parte do RH da empresa, argumentou que muitas pessoas da comunidade mentem na hora de uma contração. “Muitos, inclusive, chegam a mentir sobre sua identidade de gênero para serem contratados. É esse paradigma que queremos quebrar ao desenvolver um programa de inclusão”, apontou.

Ao concluir, ele argumentou que a união entre uma equipe pode ampliar qualquer trabalho. “Quando as pessoas se sentem acolhidas, livres para serem quem realmente são, elas criam uma conexão muito maior com os colegas. Como consequência, todos se sentem melhores, mais criativos, produtivos e com a mente mais aberta para abraçar novas oportunidades de negócios. É uma satisfação que rompe as barreiras da própria empresa. Queremos chegar a uma representatividade de, pelo menos, 15% de profissionais LGBTQIA+ até o fim de 2022. Acreditamos que uma política inclusiva é vantajosa para toda a cultura organizacional”, enfatizou Franklin.

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