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Especialista fala sobre implantes hormonais para as pessoas trans

Ele ainda alertou sobre alguns cuidados com o procedimento

Bandeira LGBTQIA+ (Foto: Reprodução)
Bandeira LGBT (Foto: Reprodução)

Com a terapia hormonal ao lado do processo de transição da maioria das pessoas trans, o implante aparece como uma nova escolha mais confortável aos que estão em busca de uma qualidade de vida ainda melhor. Na ocasião, tudo funciona com palitos que são colocados embaixo da pele.

“Eles vão liberando hormônios em pequenas dosagens. Mas seu diferencial é que o paciente tem uma liberação de medicação gradual, contínua e prolongada. A ingestão oral de hormônios aumenta o risco de efeitos colaterais e hepatotoxicidade, isto é, problemas no fígado. Além disso, precisam ser usadas doses maiores para alcançar o objetivo”, afirma o especialista Aldo Grisi.

Na sequência, ele revelou a cautela que deve ser seguida de acordo a cada individuo; “Não podemos esquecer de modular todo sistema endócrino, pois não é apenas aplicar hormônio: precisamos suprimir alguns outros da produção endógena do próprio paciente”, explica.

Ao concluir, o profissional alertou alguns possíveis efeitos colaterais com o procedimento. “Os efeitos colaterais são reais, mas não são próprios do implante hormonal, e sim, de algumas substâncias e doses que podem ser usadas. Desta maneira, fazemos um tratamento personalizado, com dosagens específicas para reduzir o risco de essas reações surgirem. Contudo, caso haja algum efeito, teremos mecanismos para revertê-los”, disse Aldo, que apontou a necessidade de um acompanhamento psicológico com os pacientes trans.

“Também é importante darmos todo o suporte para o paciente, até mesmo para iniciar o tratamento, já que ele  deve passar por uma avaliação psiquiátrica e já comparecer à consulta munido de um relatório que nos oriente”, afirmou ele.

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