Uma pool party clandestina em Mesquita, na Baixada Fluminense do Rio de Janeiro, gerou revolta entre a comunidade LGBT. O fato é que os participantes desrespeitaram o isolamento social necessário para conter a pandemia de coronavírus.
Para piorar, fotos e vídeos da festinha que aconteceu no último sábado, 30, viralizaram em aplicativos de mensagens e nas redes sociais. Obviamente que a irresponsabilidade foi denunciada no Twitter do ativista Eliseu Neto, que já havia feito denúncia similar antes.
“Que absurdo. No meio da quarentena organizam FESTA CLANDESTINA. As pessoas se gabam de serem irresponsáveis. Nossa solidariedade foi testada e reprovamos”, escreveu o secretário parlamentar em sua postagem no Twitter junto das imagens.
Eliseu divulga ainda o suposto flyer da festa, onde fala destacando sobre o uso de máscaras de proteção: “O aviso de ‘use máscara’ é o fino do deboche. Os vídeos são inacreditáveis”, disse o secretário.
Após a denúncia de Eliseu, seus seguidores não tardaram em viralizar as imagens e falar sobre a importância de cumprir o isolamento social durante o período de quarenta do Covid-19.
“Mas a quarentena no Brasil nunca existiu na verdade. Foi algo feito completamente errado. Infelizmente”, lamentou um internauta. “Eu vejo meu marido tendo que colocar todos EPIs pra entrar nas UTIs, ficar todo cuidadoso pra não tocar em nada quando volta pra casa, e um escroto desses vai pra uma festinha, tendo a chance de espalhar isso, sem a menor preocupação?”, comentou outro seguidor.
Eliseu Neto, que é um forte ativista LGBT, vem denunciando em seu Twitter festas clandestinas organizadas durante a quarentena desde abril, quando compartilhou fotos de uma festa que teria acontecido em Piracicaba, no interior do estado de São Paulo. “É muita falta de amor ao próximo?”, questionou Eliseu na época.