EUA reduz restrições a doadores gays por falta de sangue nos hospitais

Sangue LGBT+ (Foto Ilustrativa)
Sangue LGBT+ (Foto Ilustrativa)

Os Estados Unidos relaxaram nesta quinta-feira (2) as regras que impedem gays de doar sangue, em um esforço para combater a escassez de doações devido ao surto da Covid-19.

Segundo o UOL, desde 2015, homens que fizeram sexo com outros homens nos últimos 12 meses não eram autorizados a doar sangue.

Anteriormente, a proibição era vitalícia. O período de abstinência sexual foi reduzido para três meses, anunciou a Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA).

“A pandemia da Covid-19 causou desafios sem precedentes ao suprimento de sangue dos Estados Unidos”, indica o comunicado.

“Os centros de doação sofreram uma redução drástica nas doações devido à implementação do distanciamento social e ao cancelamento das transfusões de sangue”.

O FDA disse que pesquisas recentes provam que as regras “podem ser modificadas sem comprometer a segurança do suprimento de sangue”.

A regra de três meses também se aplica a mulheres que fizeram sexo com homens gays ou bissexuais, bem como a pessoas que fizeram tatuagem ou piercing e a quem viajou para um país onde o risco de malária é alto.

Atualização

Quase 2.700 unidades de sangue da Cruz Vermelha foram fechadas nos Estados Unidos devido a preocupações com a aglomeração de pessoas em locais de trabalho, campus universitários e escolas durante o surto de coronavírus.

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