Uma ex-garçonete norte-americana da rede de restaurantes Chili’s Meagan Hunter entrou com uma queixa formal contra a empresa. O motivo seria o constrangimento que passou após um superior afirmar que ela não seria promovida “por não se vestir como mulher”.
Em entrevista à revista People, ela conta que em maio de 2018 recebeu o convite para se candidatasse ao cargo. Ao participar do seminário de treinamento, ela chegou vestida em uma camisa, calças sociais e botas. As roupas eram as mesmas utilizadas por homens em posições de gerência.
Porém, na entrevista para a nova posição, Meagan ouviu que para assumir a gerência teria que mudar todo o seu guarda-roupa. “Ele me ofereceu a promoção com a condição de que eu me vestisse de maneira ‘mais apropriada ao meu gênero'”, relatou.”Eu perguntei a ele: ‘você está me dizendo que tenho que mostrar meus seios para ser bem-sucedida na sua empresa?’. E ele respondeu: ‘não exatamente com estas palavras.'”
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Constrangida, Meagan pediu demissão e procurou a ACLU, onde recebeu auxílio a fazer a denúncia contra discriminação no trabalho. Ela ainda ficou sabendo que uma colega havia perdido a promoção para ser bartender porque não queriam ‘lésbicas no bar’.
Em sua defesa, a empresa negou que tenha oferecido a Meagan a promoção ou a discriminado. “Meagan Hunter não teve uma promoção negada no Chili’s. Ao invés disso, foi oferecido a ela a oportunidade de participar no nosso programa de certificação de líderes de turno.”, afirmou em comunicado.