Girth Brooks, conhecido por já ter produzido conteúdos para o entretenimento adulto, passou os últimos anos atuando como piloto da marinha dos Estados Unidos, e retomou as atividades no segmento para maiores de 18 anos.

Em entrevista, ele relembrou que enfrentou empecilhos até ingressar na indústria do pornô gay. Quando terminou os estudos, mudou-se para a Flórida com o sonho de entrar para a Marinha como piloto. Mas, rejeitado pelo programa que desejava, acabou recorrendo à área.

“Minha primeira cena foi com o Berke Banks. E eu só pensava: estou vivendo um sonho. Aquilo era pra mim”, disse Girth Brooks. Em 2011, após alguns anos intensos de gravações, ele diz ter se escondido “debaixo de uma pedra gigante, onde não podiam me encontrar”.

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“Entrei para a Marinha e, entre idas e vindas, passei cinco anos debaixo d’água num submarino. No fim das contas, aquilo não era pra mim, mas serviu pra me reconstruir”, refletiu. Com bacharelado em Economia pela Universidade de Massachusetts, o ex-oficial da Marinha então decidiu por um MBA com especialização em finanças, mas sofreu com a discriminação pelos seus trabalhos no pornô.

“Fui demitido de três empresas. Eu me destacava no trabalho, ia bem, mas bastava alguém me reconhecer ou dar um Google e pronto. Tudo estava perdido”, comentou Girth, que ainda rejeitou o título de “gay-for-pay”, termo que se refere a homens héteros que atuam na cena.

“Quero ser visto como um homem comum, de bem com a vida e que decidiu transar com outros caras, dar prazer aos meus fãs e ser feliz assim. Já passei por muita merda, mas continuo de pé. Felicidade é uma escolha. E começa na cabeça”, concluiu.