Ali Al-Husseini, que é um “executor pró-iraniano” da Unidade de Mobilização Popular (PMU), discursou nessa quinta-feira (23), que o País Iraque não é um lugar para gays imundos, alfinetando a fala do defensor Peter da população LGBTQI+ do país.
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“O Iraque não é um país de colaboração, espionagem, gangues de coringa ou homossexuais[…]
Se Deus quiser, fecharemos as praças [de manifestantes antigovernamentais] de prostituição, homossexualidade, humilhação … espiões, escândalos e humilhações; Iremos eliminá-los e expulsá-los do Iraque”, disse o executor.
De acordo com o Põe na roda, o ativista LGBT+ Peter Tetchell se posicionou sobre o caso alegando que o discurso é apologia a homofobia que já é predominante na região.
“Ele está usando a homofobia em uma tentativa de desacreditar um movimento popular legítimo[…]
Al-Husseini foi responsável por atirar em civis iraquianos mortos que protestavam pacificamente contra a corrupção, pobreza e austeridade impostas pelo governo apoiado por Teerã em Bagdá”, disse o defensor LGBTQI+.