Complicado

Ludmilla sobre racismo: "realidade triste"

Cantora desabafou sobre racismo e preconceito

Ludmilla
Ludmilla (Reprodução: Twitter)

Conquistando cada vez mais espaço no mundo da música, Ludmilla conversou com o EXTRA e comentou que ao lado da fama, as ofensas de preconceituosas ficam ainda mais evidentes e maiores. Além disso, a cantora contou ter aprendido a ficar mais reservada.

“A discriminação aumentou com a fama. Através da música, conquistei um espaço que é, ao mesmo tempo, maravilhoso e problemático. Muita gente não aceita que uma mulher negra e pobre chegue a um lugar de destaque. Aprendi a duras penas ser mais reservada, a não expor o cotidiano da minha família. Até uns anos atrás, eu mostrava minha vida toda ali. Agora, pensando na minha saúde mental, exponho o mínino possível”, disse ela.

Na sequência, a gata falou sobre racismo; “A sensação é de que eu tenho que ser três vezes melhor que uma pessoa branca para ter meu talento reconhecido. É uma realidade bem triste, mas a minha arma é o microfone. Já vi gente que me xinga no Instagram, mas grava vídeo dançando minha música”, destacou.

Ao concluir, Ludmilla que já se envolveu em várias polêmica nas redes, falou sobre o assunto; “As redes se tornaram uma terra de ninguém, um prato cheio. Qualquer um pode comprar um chip de R$ 5, criar um perfil falso e sair destilando ódio. Na hora de criá-lo, deveria ser obrigatório, por exemplo, cadastrar o CPF. Muita gente deixa de cometer crimes porque sabe que pode ser preso. Já internet, quem ataca os outros tem certeza de que seguirá impune”, declarou.

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