Traição
O termo “corno” se tornou popular no Brasil, mas de uma forma bem diferente de antes. A expressão foi incorporada a um fetiche pela traição e que rompe com as normas inicialmente impostas pela sociedade.
A popularidade do “fetiche de corno” acompanha a onda de não monogamia, que ganha novas vertentes a cada ano. Segundo a sexóloga Thais Plaza, que trabalha como terapeuta sexual e é uma das vozes nas redes sociais do Gleeden, aplicativo para quem busca relacionamentos não monogâmicos, explicou a popularização.
“Não é uma defesa do tema, e sim uma constatação, Muitas pessoas traem por carência emocional: sentem falta de atenção, escuta, admiração, afeto ou querem se sentir vivas, vistas, desejadas. Além disso, algumas buscam nas relações extraconjugais suprir suas necessidades carnais, seus desejos sexuais. Isso acontece com mais frequência em relações longas, nas quais a rotina e a falta de diálogo sobre o que se sente acabam criando uma distância silenciosa entre o casal. A traição raramente é só sobre o outro, muitas vezes é um reflexo de algo mal resolvido dentro de si”, explicou a especialista, à revista Veja.
Apesar dessa popularização do "fetiche de corno", a fidelidade não saiu de moda, pelo menos é o que ela acredita. "As pessoas estão se permitindo questionar esse modelo e explorar novas possibilidades de se relacionar, com mais liberdade, diálogo e consciência. Agora, quando alguém escolhe ser fiel, isso vem do desejo, não da obrigação", declarou Plaza.
Loja física e online de produtos para o público LGBTQIAPN+ Vista-se de ORGULHO com a Pride Brasil! pridebrasil.com.br Rua Augusta, 1371, Loja 17, em São Paulo.