Entre os números levantados em cima dos 4.583 personagens analisados cerca de 71% dos personagens eram brancos e apenas 31% eram mulheres que tinham diálogos na história – ou seja, sem contar as figurantes e as personagens coadjuvantes. Já os deficientes físicos foram representados em apenas 2% dos personagens com falas.
E a representação de personagens LGBT, conseguiu ser a mais baixa de todas: apenas 1% dos personagens com falas eram assumidamente gays, lésbicas ou transexuais. Na pesquisa inclusive só houve registro de um único filme com gays como protagonistas: Moonlight – Sob a Luz do Luar, vencedor do Oscar de melhor filme.
“É impossível olhar para esses dados sem concluir que muitos dos protestos fora das telas sobre a representatividade nos últimos anos não têm obtido sucesso. Isso significa que a omissão de diferentes grupos ainda é aceitável para alguns – basta assistir aos filmes para ter uma visão dos Estados Unidos que não existe mais. Os filmes traçam um retrato alarmante de exclusão” afirma a pesquisadora Stacy L. Smith, líder do projeto.