Gloria Groove fala sobre termo Pink Money: "oportunistas da causa"

Gloria Groove (Divulgação)
Gloria Groove (Divulgação)

O cantora Gloria Groove participou do programa Morning Show, da rádio Jovem Pan, nesta terça-feira (8), e comentou sobre as empresas ou artistas que se aproveitam da comunidade LGBTQ+.

Questionada sobre a polêmica em volta do termo Pink Money, Gloria fez questão de explicar do que se trata. Segundo ela, a prática começou a existir depois que artistas LGBTs começaram a romper a bolha.

“Eu acho que o pink money é o apelido que a gente deu pra prática que começou a se perceber, pós era dos LGBTs na música, de oportunistas da causa, saca? [São empresas] que tentam capitalizar através da pauta sem necessariamente ser um aliado real ou ser LGBT. É o apelido que se dá pra esse processo que tem acontecido no mercado fonográfico e na cultura”, disse Gloria, que fez uma parceria com Lia Clark na música Terremoto.

Ainda durante a entrevista, um dos apresentadores perguntou como faz para identificar as empresas que se “aproveitam” da comunidade LGBT para lucrar, daquelas que realmente são engajadas na causa.

É muito difícil o filtro.Não existe um manual de instruções pra quem eu posso confiar. Eu sei que posso confiar nos meus e posso tentar confiar em pessoas que estão tentando se posicionar como aliados reais.Eu acho que o que me faz ter respeito pela empresa que está querendo se atrelar comigo pra uma campanha, seja no mês de junho ou não, é quando eu percebo que a empresa também leva nas costas muitas chibatadas do público por ter se posicionado”, disse a dona do hit Yoyo.

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